sábado, 21 de agosto de 2010

Sobre os desejos proibidos.

Ainda estando de mãos atadas, não podendo sair, me mover e ir ao teu encontro, é bom saber que inda existe sintonia, que o sentimento não morreu e continua aí, quietinho, esperando o momento certo para extravasar para sempre. Me apetece correr de braços abertos em tua direção; e permanecer abraçada a ti por cinco longos minutos sentindo o bater forte do teu coração para matar a saudade do colo acolhedor que abranda todo sofrimento. Anseio permanecer de mãos pegadas às tuas e olhares entrelaçados aos os teus por uma noite inteira, para que leias no meu olhar o amor, a afeição que dorme aqui dentro pedindo para ser entregue, vivida. Os teus olhos meigos, castanhos, sinceros, não se ausentam da minha mente; emergem nos meus sonhos com finais felizes: que é onde me realizo em poder te ter, mesmo sendo por ilusão. Aspiro ternura, paixão, aspiro teu perfume que vem junto as nossas lembranças me dar agonia, alegria. Aspiro estar contigo em realidade amanhã, e depois, e por toda a breve eternidade dos que vivem e sentem um amor reprimido.

Um comentário:

  1. Passei no seu blog por um acaso e adorei o que vi aqui.
    Blog lindo, já estou seguindo.

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