domingo, 5 de setembro de 2010

Ciclo sem fim.

Porque sei que hoje dói como ferida aberta sendo pressionada fortemente: sangra, lateja, enlouquece sem cessar. Porém, amanhã é outro dia e quando a madrugada for embora, levará com ela essa loucura que vem se abrigar dentro de mim todas as noites. É permanente, como um ciclo vicioso que ao término de cada dia longo e sem cor, volta a me fazer sentir as náuseas que essa lembrança me trás. Forte, lúcida, intensa. Mas me poupo, reservo, não desespero, porque sei que todos os dias ao amanhecer nasce com o sol uma nova oportunidade de tentar aquecer meu coração frio, na esperança de esquecê-lo pra sempre, e ser feliz, sem precisar dele: aquele que é a metade perdida de mim.

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